Enviada em: 06/09/2017

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, aprovado em 2015, representa mais uma conquista para os portadores de necessidades especiais. No entanto, na prática, ainda há muitas dificuldades enfrentadas por eles quanto a acessibilidade e inclusão social. Assim, visando fortalecer a garantia de igualdade, é evidente que deve ser promovido um melhor acesso à educação e ao mercado de trabalho, como também ao esporte e cultura por esse grupo.      De acordo com dados da Secretaria de Direitos Humanos da República, 61% das pessoas com deficiência não apresentam uma boa instrução escolar. Isso torna evidente como os indivíduos dessa classe encontram dificuldades perante a escola, seja no acesso, devido a falta de infraestrutura, ou aprendizado e socialização, uma vez que há poucos professores capacitados a atendê-los. Logo, com pouca instrução, haverá uma maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho, por mais que haja vagas exclusiva para eles nas grandes empresas.    Por outro lado, além de poderem trabalhar e ter sua própria renda, também é necessário que os deficientes possam ter acesso ao lazer. Isso permite superar suas adversidades, estimulando a abstração e conhecimento junto aos museus, ou a atividade física, a partir de práticas esportivas apropriadas. Um grande exemplo de inclusão dessas pessoas, como também de superação, foi a Paralimpíada Rio 2016. Assim, observa-se que os deficientes também podem desenvolver grandes habilidades, como o fato de cegos terem melhor audição e tato.     Portanto, pessoas portadoras de necessidades especiais precisam de mais acessibilidade para serem melhor incluídas na sociedade. Para tanto, faz- se necessário que seja veiculado pela mídia o incentivo a luta pelos direitos dessas pessoas, uma vez que, com o amparo legal do Estatuto, os deficientes vão conseguir ganho de causa referente a construção de infraestrutura e o fornecimento do auxílio-inclusão que precisarem. Resta apenas a obrigação dos órgãos executivos em atendê-los.