Enviada em: 13/09/2017

Com o advento das políticas capitalistas, no séc xx, houve um aumento na concorrência do mercado de trabalho, tornando os mais capacitados intelectualmente e fisicamente com mais oportunidades no meio social. Nesse contexto, o acesso ao mercado de trabalho por cidadãos com necessidades especiais, como, também, sua inserção na sociedade, torna-se mais trabalhosa, resultando na necessidade de medidas para solucionar os impasses.   Em primeiro plano, o capitalismo promoveu o aumento da concorrência no mercado de trabalho. Destarte, os cidadãos que tiveram acesso a educação e oportunidade de investir em suas qualificações, acabam tendo vantagem no setor trabalhista. Todavia, o acesso ao mercado de trabalho que é uma forma de se inserir na sociedade, tornou-se restrito apenas aos mais preparados, criando assim, uma exclusão social aos que possuem necessidades especiais, pois não possuem as mesmas condições de se qualificar, além da falta de políticas de investimento dos setores públicos, de inseri-los, na sociedade.   Em segundo plano, a falta de investimento do governo na inserção dos portadores de necessidades especiais dificulta seu acesso aos meios sociais. Segundo reportagem da revista VEJA, 68% da população que possuem alguma deficiência não tiveram acesso a educação básica, pois com a falta de transportes e a falta de condições financeiras para cobrir os custos, cria um grande desafio no seu acesso a educação. Tal fato, aumenta o número de exclusão social e revela que a educação é um meio de inclusão social.    Portanto,  os ideais capitalistas e a falta de políticas públicas do governo, dificultam a inserção social dos portadores de necessidades especiais. Logo, a mídia deve divulgar os prejuízos causados pela alta concorrência no mercado trabalho, a fim de diminuir a exclusão capitalista. Ademais, o governo federal, em parceria com o MEC, devem promover reuniões com familiares, no intuito de ajudá-los com políticas públicas.