Enviada em: 19/10/2017

É incontrovertível que as dificuldades enfrentadas pelos portadores de necessidades especiais para alcançar a inclusão social não é algo atual. Desde a Roma Antiga, as crianças que nasciam com algum tipo de anomalia eram sacrificadas e, desse modo, impedidas de crescer e serem incluídas dentro da sociedade. Nesse sentido, não obstante, frente a provectos fatores, como déficits estruturais e lenta mudança da mentalidade da população, é imprescindível que alternativas sejam viabilizadas para solucionar a problemática.  Em primeira análise, é imperioso destacar que apesar da população deficiente no Brasil chegar a aproximadamente 6,5%, a falta de estruturas com o fito de facilitar a acessibilidade dessa minoria ainda é presente. Sob tal ótica, é visível a escassez de rampas e adesivos guias em estabelecimentos, ruas e escolas, por exemplo. Destarte, a locomoção de cadeirantes e deficientes visuais fica prejudicada, fato que vai de encontro ao direito de ir e vir assegurado pela Constituição Federal.  Ademais, ainda convém frisar que segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Seguindo o pressuposto, diante a rastilhos históricos, a resiliência de visões discriminatórias e de caráter retrógrado, corroboram de maneira determinista para a exclusão dos deficientes, uma vez que dificulta o inserimento dessa parcela populacional nas relações interpessoais.   Indubitavelmente, faz-se necessário o envolvimento de diferentes esferas da sociedade para solucionar a questão. Assim, com o intuito de minimizar tal exclusão, cabe ao governo, na figura do poder Executivo, destinar maiores verbas à manutenção das ruas e construção de rampas nos espaços públicos, a fim de tornar o deslocamento e acessibilidade seguros e viáveis. Paralelamente, as escolas devem criar projetos, coordenados por pedagogos,  como o "amigo da diferença", com o fim de estimular os alunos desde criança a respeitarem as diferenças.