Enviada em: 30/10/2017

" Nada mais assustador do que a ignorância em ação". Tal declaração proposta pelo autor alemão Goethe, permite-nos refletir, em nossos dias, as dificuldades para a inclusão de pessoas deficientes está relacionada com a forma de pensar da sociedade. Nesse sentido, convém analisarmos as principais alternativas para a inclusão das pessoas com necessidades especiais em nosso país.   Primeiramente, na história do mundo, diversas formas de preconceito às pessoas deficientes ocorreram, como, por exemplo, a permissão do sacrifício de bebês nascidos com certa anomalia, no período da Roma Antiga. Contudo, o mundo contemporâneo ainda apresenta déficit de estrutura e de preparo da população para que essas pessoas tenham sua inclusão social garantida. Um exemplo disso, é o fato de 61% das pessoas especias com 15 anos ou mais não possuírem instruções e fundamental completo, segundo o IBGE, mostrando assim que Goethe está certo.  Além disso a falta de investimento por parte do governo na prática de esportes, dificulta a inclusão desses jovens na sociedade. Em uma primeira análise, percebe-se que o esporte é um excelente método inclusivo, a prova disso é  a excelente campanha histórica da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012, em que foram conquistadas 21 medalhas de ouro, desempenho sete vezes melhor em comparação às conquistas nas Olimpíadas.   Torna-se claro, portanto, que o meio esportivo e o campo educacional são de extrema importância para a inclusão dos cidadãos com deficiência. Sendo assim, o governo deve investir em projetos gratuitos para deficientes, por meio da criação de centros esportivos e culturais, além de melhorar a acessibilidade urbana para que todos desfrutem dos espaços sociais, garantindo o respeito e a igualdade de direitos.