Enviada em: 28/10/2017

Na Roma antiga, tanto nobres quanto plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que nasciam com alguma deficiência. Embora tenha se passado milênios, o preconceito contra os portadores de necessidades especiais persiste até os dias atuais. Dessa maneira, é necessário a inclusão desse grupo na sociedade, seja através do esporte, seja assegurando os direitos básicos.  Em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que, o esporte é uma ferramenta essencial para a inserção de pessoas com necessidades especiais na sociedade. Visto que, promove a sociabilização dos integrantes de variados grupos sociais. Dessa forma, a pratica esportiva pode aproximar os deficientes da sociedade, o que contribui para a diminuição do preconceito contra esse grupo; haja vista que proporciona contato com o diferente.  Em segunda lugar, embora o principio da Isonomia, previsto no artigo 5 da constituição brasileira de 1998, na qual assegura que todos os cidadãos são iguais perante a lei, os deficientes acabam apresentando maiores dificuldades para usufruir de direitos básicos, como saúde, educação e transporte em comparação aos demais habitantes, devido a falta de estrutura adaptadas nesses locais, o que dificulta a livre circulação  desse grupo. Portanto, a garantia dos direitos sociais, junto com o esporte, seriam alternativas para a inclusão social dos portadores de necessidades especiais.  Destarte, recai sobre as prefeituras, em parceria com ONGs, a iniciativa de criar projetos sociais com aulas de futebol, basquetebol, voleibol, com estruturas adaptadas para receber os deficientes, a fim de estimular a pratica esportiva e promover a inserção social desse público. Por fim, cabe ao Governo federal o dever de garantir os direitos sociais, melhorando a infraestrutura de escolas, hospitais, transportes públicos, para facilitar a acessibilidade desse público nesses locais. Talvez assim no futuro, tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária para todos.