Enviada em: 26/10/2017

A Constituição garante que todos são iguais perante a lei. No entanto, é possível observar como os deficientes sofrem com a falta de inclusão existente no Brasil. Desse modo, situações normais do dia a dia são um grande desafio na vida dessas pessoas, devido à discriminação e à falta de oportunidades.     Em primeiro lugar, a discriminação é um dos grandes problemas que eles sofrem. As deficiências são, muitas vezes, vistas como uma limitação e falta de capacidade, gerando um forte preconceito contra as pessoas nessas condições. Tal pensamento é fortemente combatido quando eventos, como a Paralimpíada, demonstram o contrário: esse grupo pode, também, realizar atividades comuns como qualquer outro indivíduo. Junto a isso, a LBI, Lei Brasileira de Inclusão, corrobora para a afirmação da capacidade desses cidadãos de viverem em igualdade com o restante da sociedade.    Além disso, o preconceito ainda faz com que essas pessoas recebam menos oportunidades. Isso pode ser visto em escolas que, muitas vezes, não aceitam alunos deficientes ou, então, que não possuem nenhuma acessibilidade. Ainda, os locais de trabalho também não possuem condições apropriadas para esse grupo trabalhar, o que dificulta, mais ainda, a inclusão deles. Apesar disso, existe, no Brasil, uma Lei de Cotas, exigindo que empresas possuam de 2% a 5% de seus funcionários deficientes. Pode ser visto, então, que a lei não vem sendo cumprida de forma eficiente.    Torna-se evidente, portanto, a importância de combater a exclusão social. Primeiramente, é preciso que a Área de Cidadania e Direitos Humanos do Senado, junto com a mídia publicitária, faça campanhas na televisão e nas redes sociais a fim de mudar o pensamento da sociedade. Ademais, os Ministérios da Educação e Trabalho devem garantir que não haja falta de oportunidade para essas pessoas, fiscalizando escolas e empresas. Somente assim para começar a garantir o que está escrito na Constituição.