Enviada em: 27/10/2017

A exclusão social dos deficientes não é um problema atual. Desde a antiguidade os povos costumavam tratar  com indiferenças os recém-nascidos que apresentavam problemas físicos, chegando ao ponto de matá-los. No presente, o esporte e a escola são grandes métodos a serem utilizados para a inclusão social dessas pessoas. Percebe-se que o esporte é um meio inclusivo eficaz. Prova disso é a campanha histórica da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012, visto que 21 medalhas de ouro foram alcanças, desempenho sete vezes melhor em comparação às conquistas nas Olimpíadas. Acontecimentos dessa natureza acarretam maiores investimentos em projetos esportivos das pessoas com necessidades físicas, principalmente após a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ser sancionada pelo Governo em 2015. Além disso. a área da educação surge como um aspecto de inserção social. Neste sentido, as escolas e universidades estão adotando posturas inclusivas em sala de aula, como o ensino obrigatório de LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), em qualquer curso de licenciatura. Somado a isso, algumas escolas privadas,  em busca de um maior abraçamento dos alunos deficientes, estão contratando tutores para auxiliar esses estudantes, junto com o apoio do professor. A escola é um dos principais ambientes de socialização, por conseguinte, deve ser igualitária e democrática, incorporando todos os seus frequentadores sem distinção. Portanto, torna-se claro que o meio esportivo e o campo educacional são mecanismos eficientes para promover a inclusão. Seguindo esse raciocínio, é de bom grado que o Poder Público invista em projetos gratuitos, por meio da criação de centros esportivos e culturais, que visem estimular as capacidades físicas e intelectuais dos deficientes. Além de melhorar a acessibilidade urbana, a fim de que todos desfrutem dos espaços sociais, garantindo o respeito e a igualdade de direitos. Para que assim possamos alcançar um nível mais elevado de inclusão social.