Enviada em: 03/11/2017

O sociólogo Zigmunt Bauman expõe na obra "Modernidade Líquida", que a sociedade contemporânea vive numa realidade na qual analisa-se o individualismo, e a superficialidade das relações sociais. Tal atualidade se encaixa na realidade dos portadores de necessidades especiais, que enfrentam dificuldades e são alvos de desigualdades sociais todos os dias. Sob esse âmbito nota-se que o preconceito e a falta de políticas públicas e de inciativas na esfera privada dificultam a inclusão social desses indivíduos.              Nos séculos passados, os deficientes, tanto físicos quanto mentais, eram tratados como loucos, devido à isso, muitos acreditavam que esses eram merecedores da morte e da tortura. Os resultados dessa crença, foram massacres violentos sofridos por parte da população portadora de necessidades especiais durante o Nazismo e também durante o Holocausto Brasileiro. Ademais, segundo pesquisas do "G1", apenas 10 por cento dessa minoria social está inserida no mercado de trabalho, apesar da existência da Lei de Inclusão no Brasil.        Nesse contexto, é indubitável que a discriminação prejudica severamente a inclusão dos deficientes na sociedade e na economia, e é um empecilho para o convívio social. Desse modo, tal perspectiva vai ao encontro do pensamento do cientista contemporâneo Albert Einstein expondo que "é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado." Entretanto, a cantora Anitta contratou recentemente para suas apresentações, bailarinos com Síndrome de Down e cadeirantes, porém é uma das poucas no meio artístico que contribuem para a inclusão de tais portadores na cultura e no entretenimento.        É notável que a falta de políticas públicas, especializadas no amparo aos portadores de necessidades especiais, e a permanência da discriminação dificulta cada vez mais a participação econômica, cultural e social dessa população. Portanto, para a resolução de tais problemáticas, torna-se imperativo que o Governo invista em programas sociais que mostrem a todos a importância do comprimento da Lei de Inclusão, e que as infrações sejam punidas pelo sistema Judiciário. E também que seja ensinado nas escolas o respeito às diferenças por meio do diálogo, trabalhos práticos e palestras, visando o alcance à desintegração do preconceito, sugerido por Einstein.