Enviada em: 24/03/2017

A educação brasileira de qualidade está longe de ser uma realidade nacional. As infraestruturas dos prédios escolares, a falta de compromisso do Estado e a forma como os professores lecionam são traços marcantes e presentes no atual sistema educacional.   Quando o aluno chega à escola e encontra ambientes limpos e agradáveis, a aprendizagem torna-se mais eficaz. Mas, as estruturas colegiais contemporâneas são rígidas e não permitem de forma plena a troca de conhecimentos e a ludicidade que deveriam proporcionar, afetando, assim, a motivação e o desempenho escolar.   Por outro lado, o Estado também não dá legítimo suporte para o avanço do ensino no país. Não há a aplicação de grandes montantes nas escolas para que haja equipamentos e máquinas mais recentes. Os políticos, na verdade, querem um povo sem cultura, pois são facilmente manipuláveis.   Além disso, deve ser levado em consideração a inabilidade dos docentes quanto ao ensino pedagógico efetivo. Os professores não buscam cursos de capacitação e aprimoramento, bem como não se interessam em formas diferentes para ensinarem. Os preceptores hodiernos não conseguem atrair e motivar os discentes, pois faltam maneiras sábias e inteligentes de mantê-los nas escolas.   Nelson Mandela havia dito que a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo. Portanto, o ensino brasileiro precisa ser alavancado para vir a ser um sistema de qualidade. Aos governadores e prefeitos fica o atendimento aos direitos das crianças, construindo novas escolas e creches com manutenções infraestruturais regulares. Ao presidente cabe um melhor direcionamento das verbas públicas para os estados e investimentos em instituições federais. Os sindicatos e as sociedades privadas devem promover palestras e encontros visando a formação de melhores profissionais. E, por fim, os pais e a sociedade devem contribuir para que toda a esfera nacional funcione em prol das crianças e dos cidadãos.