É sabido que o sistema público educacional brasileiro vem apresentando um grande déficit de qualidade. O que pode ser justificado pela falta de investimento na educação brasileira e também pelo despreparo dos profissionais para oferecer um ensino qualificado. O maior desafio da educação no Brasil gira em torno dos recursos financeiros disponíveis, que são insuficientes para custear os gastos mínimos na educação. Dentro disso abrangem-se também questões relacionadas aos recursos físicos e materias das instituições que em maior parte são precários. Logo fica prejudicado a melhoria destes recursos e também o investimento em novas formas de aprendizado. Por conseguinte todo esse quadro crítico da educação acarreta a desmotivação dos profissionais por serem poucos valorizados financeiramente e profissionalmente, a indisponibilidade de inovação na sala de aula, falta de educação continuada, estruturas precárias, entre outros. Deve-se atentar que muitos projetos foram criados para inserção do aluno de escola pública em faculdades e instituições de cursos técnicos, como o FIES, PROUNI, PRONATEC, cotas em instituições federais. Mas isso não é suficiente se não corrigido o problema da pouca qualidade do ensino nas escolas públicas. O primordial para melhoria do sistema educacional brasileiro é um olhar maior em todas as esferas de governo para educação, com maior investimento financeiro, melhoria das estruturas físicas, recursos materias, implantação de tecnologias para apoio, valorização do profissional, e principalmente um repensar sobre a didática de ensino, avaliando o que realmente é importante que o aluno aprenda. É preciso uma visão holística sobre a temática para que o “estudar” seja interessante para o aluno e não apenas uma necessidade.