Diante de inúmeras pesquisas que sinalizam o decréscimo da educação brasileira nos rankings mundiais, torna-se evidente a necessidade de mudanças em um sistema educacional falho, desigual e insuficiente como o brasileiro. Por se tratar de um sistema antigo, o método desatualizado de educação não cumpre o dever de levar a educação de qualidade a todos os indivíduos, fato que gera graves impactos sociais na vida dos cidadãos e precisa ser urgentemente resolvido. A desigualdade no acesso á educação de qualidade não é um problema apenas dos dias atuais. A educação passou a ser reconhecida como dever do Estado e direito dos cidadãos apenas na Constituição de 1988. Antes disso, a educação era um privilégio apenas daqueles que podiam pagar, situação quase análoga a realidade contemporânea. Uma grande falha do sistema educacional atual é a não adequação ao universo tecnológico ao qual os jovens estão inseridos. O desinteresse em despertar nos alunos a vontade de aprender e a falta de investimento público em educação pode ser notado na estrutura dos espaços educacionais. Muitos jovens se frustram com a falta de um laboratório de ciências e informática que possam leva-los a aulas práticas e também de equipamentos e espaço apropriado para aulas de esportes. Embora algumas ações já tenham sido tomadas para atualizar o sistema educacional brasileiro, como o incremento de cursos técnicos junto ao ensino médio, a educação brasileira ainda é falha se comparada a países desenvolvido. Segundo pesquisa realizada pela OCDE, o Brasil ocupa a 60º posição no ranking mundial de educação, dado preocupante, levando em conta que foram avaliados 76 países e os testes aplicados foram apenas de ciências e matemática. Por ser fator fundamental na formação ética dos cidadãos, a educação de pouca qualidade gera impactos diretos na sociedade, como o maior índice de violência, queda na qualidade de vida e maior volume de subempregos. Diante dos problemas supracitados, decorrentes do falho sistema educacional brasileiro, com o objetivo de atenuar o problema, é necessário que o Estado garanta educação de qualidade a todos os brasileiros. Por meio de investimentos estruturais nos espaços de educação será possível garantir o conforto dos alunos. Também cabe ao Estado capacitar os professores, pedagogos, psicólogos e todos aqueles envolvidos no ensinamento. É imprescindível que esses profissionais sejam didáticos e despertem nos jovens a vontade de aprender, o que tornará a obrigação de estudar em um desejo por conhecimento. Além disso, é indispensável a participação da família na formação educacional. Estimular os filhos a fazer exercícios, tarefas de casa, praticar esportes e, sobretudo, a ler é dever dos pais e responsáveis. Somente assim será possível melhorar o sistema educacional brasileiro.