Seria sensato, dar crédito a instituições de ensino que ainda utilizam-se de métodos ineficazes como, encher os alunos com livros e exigir destes a assimilação de todo o conteúdo sem o tempo necessário ou metodologia adequada? O ensino precisa ser renovado gradativamente, independente do contexto regional ou disponibilidade de recursos, a escola continua sendo o meio principal para a manutenção de tal ensino. Embora seja verdade, que a tecnologia da qual o ambiente escolar dispõem ainda não seja o suficiente para levar uma educação de qualidade aos alunos, não é esse o único motivo para o ensino mover-se a passos estreitos. O ambiente familiar também se faz responsável pelo mal aproveitamento em sala de aula, tendo em vista que os pais tem o papel de gerir e motivar seus filhos para o aprendizado. Cerca de 56% dos responsáveis não acompanha o andamento de seus filhos na escola, tampouco se interessam pelos programas de ensino. Pais que não têm tempo de participar ativamente da vida escolar das crianças por quaisquer motivos. Com a ausência de um incentivo proveniente do berço, se torna constante o fato do estudo por parte dos alunos ser negligenciado. Redução de investimentos destinados à educação, cortes em programas de ensino, todos esses fatores contribuem para que a situação adquira um viés alarmante. Medidas estas, tomadas pelo próprio estado, tendo como ponto de partida uma crise que poderia ser minimizada relativizando recursos de outros setores ou mesmo fazendo uso de meios diversos para chegar a uma resposta eficaz. Portanto, por meio das secretarias de educação de cada região, pode-se implementar o uso de computadores em sala de aula, alteração da grade curricular objetivando um aproveitamento maior acerca de cada disciplina, resultando em eficácia e dinamismo. Utilizando ações de incentivo e palestras o ministério da educação pode provocar a ação dos pais e responsáveis, incentivando-os a se inserirem na vida escolar de seus filhos.