Enviada em: 25/03/2017

A taxa de estudantes no Brasil está se decaindo cada vez mais, o que representa um grande problema para a sociedade.   Em 2016, cerca de 3 milhões de crianças e adolescentes encontravam-se fora das salas de aula e de 2004 até 2013 o número de jovens que não estudavam, mas procuravam emprego, decaiu cerca de 6%.  Levando em consideração que a educação e o trabalho afetam diretamente a economia de um país, quanto menor o número de alunos, maior a preocupação do Estado frente à economia.    O sistema público de educação é uma área marginalizada e que não recebe a atenção que lhe é devida, principalmente em pontos importantes de modo que, na maioria das vezes, os professores lecionam sobre assuntos dos quais não tem conhecimento.  Pequenas coisas, mas que cooperam para o desânimo dos alunos com os estudos, pois muitos destes já não tem o apoio dos pais, que se preocupam mais em colocar comida na mesa do que se o filho está indo bem na escola.    Atualmente, a tecnologia tem chamado mais a atenção dos jovens do que os estudos, ao ponto que deixam de cumprir suas obrigações e tarefas a fim de que suas informações nas redes sociais sejam atualizadas. Isto não é de tudo ruim, porque há a chance de aprendizado com notícias e textos nestas redes sociais e, como afirma Paulo Freire, "os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo".    Com isto, conclui-se que o MEC deve investir mais em professores qualificados, em escolas públicas em tempo integral e também em materiais virtuais dinâmicos para que haja maior interação entre os alunos e as tarefas. Entretanto, tudo deve começar da base que é a conscientização dos pais a se preocuparem com o futuro dos filhos, algo que existe, mas é demonstrado por outros meios que não são tão perceptíveis às suas crianças.