Enviada em: 29/03/2017

A frase "Não corrigir nossas faltas e o mesmo que cometer novos erros" do filosofo chines Confucio provoca uma importante reflexão acerca do sistema educacional brasileiro. Nesse raciocínio, apesar dos bons investimentos públicos na educação nas ultimas décadas, o sistema educacional brasileiro e, lamentavelmente, um dos piores do mundo, decorrentes de ma gestão falha do poder publico, de uma educação antiquada, alem da ma qualificação dos docentes, cerceando assim, oportunidades dos futuros jovens e adolescentes.   Mesmo considerando os bons investimentos públicos, os alunos brasileiros são os piores classificados em avaliações internacionais. Em conformidade com o Programa Internacional de Avaliação Estudantil (PISA), o Brasil foi o 60º colocado entre 76 países. Alem disso em consonância com o IBGE, 731 mil crianças ainda estão fora da escola. Esse panorama de múltiplas negações ocorre devido as desigualdades de oportunidades condicionadas aos estudantes, somada  a ingerência do poder publico por estruturar programas educacionais imediatistas e paliativos, sem visar a "raiz" do problema. Tamanho descaso condena milhares de jovens e adolescentes a pobreza e a não realização profissional e cidadã, fragilizando a efetivação dos direitos sociais e a perspectiva libertadora, a qual deve ser "por e com o oprimido", conforme Paulo Freire em seu livro "Pedagogia do Oprimido".   Uma outra analise pertinente a respeito do fracasso escolar refere-se a problemáticas mais especificas. Exemplifiquem-se a baixa integração do currículo escolar as tecnologias educacionais, as quais permitem aos docentes criarem uma experiencia mais personalizada, alem do seu uso ser de grande interesse por grande parte dos alunos, segundo o canal cibernético LECOM. E ainda oportuno citar a ma qualificação de muitos mestres, com razoável competência para transmitir valores, cuidar e acolher educandos. O livro "O Aluno, o Professor, a Escola" do exímio escritor Rubens Alves, denuncia a necessidade da formação e qualificação continuas do docente e seu compromisso sobre as praticas pedagógicas. Tamanho descompasso, desrespeita o principio da cidadania legalmente condicionada aos estudantes.   Face a essas problemáticas, urge, portanto, uma solida participação do Ministério da Educação na viabilização de investimentos ao Ensino Basico, com a finalidade de propiciar qualidade no ensino, ampliação de vagas, alem de investimentos em tecnologias educacionais. Torna-se oportuno ainda, que as Prefeituras criem politicas claras de valorizacao do docente, alem da valorizacao salarial, com o intuito de motivar e prestigiar os professores, aumentando assim a atratividade para a docencia.