Contemporaneamente, no Brasil, venhamos atravessando uma fase de sensíveis discussões acerca da eficiência e eficácia do atual modelo de educação no País. Nossos índices ainda sustentam uma enorme diferença para os parâmetros de países desenvolvidos, de acordo com avaliações internacionais. De fato, as fragilidades desse sistema educacional sugerem alternativas que otimizem e potencializem o que temos de positivo até então. Antes mesmo de qualquer incremento em nível técnico, o contexto familiar é fundamental ao incentivo e produção do aluno. Estudos demonstram que pais que se interessam pela rotina escolar do filho, constitui um dos fatores determinantes para o bom desempenho didático. Paralelamente, a aplicação pelos professores de novas técnicas de ensino, com a utilização de novos recursos tecnológicos que se aproximem cada vez mais da linguagem do jovem atual, parece consistir num caminho eficaz para a síntese do aprendizado. Em países como China e Estados Unidos, a estreita relação entre tecnologia da informação e ensino de base já é uma realidade. Não obstante, juntos são responsáveis pela maior e melhor mão-de-obra especializada do mundo no setor. Por fim, como ponta desse processo de implementação figuram as avaliações do conhecimento. Quando realizadas de forma sistemática e com maior frequência, esses testes podem sedimentar uma análise cautelosa que poderá revelar quais as maiores dificuldades dos alunos, as metodologias mais adequadas e até mesmo fazer projeções de resultados. Diante do exposto, podemos inferir que juntamente com a sociedade, os mecanismos de transmissão do saber também evoluem, tornando-se a educação um segmento bastante dinâmico e que deve acompanhar as mudanças de seu tempo. Sendo assim, a informação em tempo real pode tornar-se realidade nas escolas brasileiras, a partir da disponibilização por parte do estado de "tablets" a alunos e professores, suprindo-os a devida capacitação e os garantindo o livre acesso a internet.