Enviada em: 05/04/2017

Não só hoje como desde os primeiros sistemas de ensino da educação brasileira, as discussões que levam a possíveis propostas ou alternativas para melhorar a educação brasileira são cada vez mais recorrentes no cenário nacional. Atualmente, verifica-se uma grande defasagem de ensino e uma crescente taxa de evasão escolar. Torna-se necessário, então, medidas que possam reverter esse quadro ocasionado seja em razão de uma considerável estagnação da infraestrutura escolar seja em razão da não participação familiar na vida escolar do aluno.   É  importante relacionar os problemas do ensino atual à uma forte falta de investimento e infraestrutura: a falta de inovação no ensino é recorrente há muito tempo e isso causa uma estagnação da infraestrutura escolar. Aulas metódicas, a falta de material, e até mesmo a carência de professores mais capacitados, tudo isso gera um desinteresse por parte dos estudantes. Cabe ressaltar ainda que, houve uma grande desvalorização salarial dos professores nos últimos anos. Isso acabou desqualificando de forma brusca o ensino público, uma vez que, os professores menos capacitados têm maior oportunidade de emprego nas escolas públicas.  Outrossim, está claro que a família tem uma participação crucial para a vida escolar do aluno. É necessário que essas duas instituições atuem juntas até para uma melhor formação do indivíduo. Todavia, o que se verifica é uma família ausente na escola e uma taxa enorme de analfabetismo entre os pais. Quando os pais têm essa perda passada, e ao mesmo tempo não incentivam e não anseiam um ensino promissor para seus filhos, a situação só regride.   Fica clara portanto uma real necessidade para que medidas sejam tomadas a fim de melhorar a situação do sistema educacional brasileiro. Com intuito de inovar nos métodos de ensinos, as instituições de ensino devem promover uma participação benéfica das novas tecnologias para uma maior aprendizagem dos alunos, por exemplo, a consulta de internet nos smartphones para pesquisas, o auxílio de vídeo aulas online, e até mesmo a criação de sites de auto ajuda. Seria interessante também que as faculdades investissem mais na formação dos professores para uma didática mais atrativa sem perder a qualidade de ensino e também que o governo promovesse consultas públicas a fim de ouvir os principais apelos para a educação e assim poder investir no ponto certo. A fim de estabelecer uma melhor relação entre família e escola, é preciso criar centros nas escolas que possam acolher a família do estudante com maior disponibilidade e atenção, e também programas de participação efetiva da comunidade como os colegiados, etc. Com o desejo dos alunos e os investimentos por parte das instituições, a educação brasileira sairá desta zona de desconforto.