Enviada em: 04/05/2017

O sistema educacional brasileiro não sofre mudanças consideráveis desde sua origem, utilizando métodos do século XIX em uma sociedade atual, muito mais desenvolvida. No último relatório elaborado pela Unesco, sobre o índice de desenvolvimento da Educação, feito em 128 países, o Brasil aparece na 88ª posição, o que evidencia a ineficiência de tais métodos. Convém analisarmos as principais causas e consequências de tal problemática.   A disparidade regional e a desigualdade social em si, presente no Brasil, é algo que reflete diretamente em termos como educação pois em regiões mais carentes, não há materiais suficiente ou condições estruturais adequadas para a desenvoltura de um bom ensino. Além disso, como um aspecto extra escolar, há o constante descaso dos pais quanto a tarefa de educar seus filhos, delegando esta exclusivamente para as escolas, que já possuem o dever de escolarizá-los e são muitas vezes cobradas por algo que não cabe à elas.   Tais fatos colaboram para altas taxas de analfabetismo, para a repetência e para o abandono escolar,  e para a formação de indivíduos despreparados, tanto para a vida laboral quanto para a cotidiana. Isso resulta em uma sociedade majoritariamente prejudicada enquanto uma pequena parcela, que possui condições financeiras para arcar com o custo de um ensino de qualidade proveniente de redes particulares, apresenta uma perpetuação de uma boa qualidade de vida por obterem mais acesso à informação e por conseguinte, mais oportunidades.   De acordo com Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." e isso implica o fato de que se houver maior interesse, dedicação e investimentos quanto a educação no país, com ênfase na educação infantil, pois as crianças atuais representam as próximas gerações, é possível construir um futuro bem mais próspero e estruturado.   Nesse sentido, o Governo deve investir mais na infraestrutura das instituições de ensino, por meio da liberação de verbas, a fim de promover uma educação mais democrática no país. E as escolas, por sua vez, devem incentivar os alunos por meio de projetos e também devem entrar em um consenso com os pais quanto às suas respectivas funções e atuarem em conjunto para a formação dos alunos.