Enviada em: 10/06/2017

Analisando o contexto educacional brasileiro atual é possível notar que o ensino fundamental e médio necessitam de melhorias, já que o universitário, em sua maioria, é considerado bom. Entre fatores que colocam o Brasil nos piores posicionamentos em rankings mundiais de educação estão a baixa qualidade do ensino e a acomodação da sociedade brasileira em relações a esses índices. Dessa forma, são necessárias alternativas para mudar essa realidade.   Um levantamento da Central Connecticut State University, nos Estados Unidos, apresentou um relato do atual estágio de educação no planeta. O Brasil ficou em primeiro lugar em relação ao número proporcional de alunos na escola e ao PIB destinado à educação, porém, por mais que as salas de aula tenham muitos alunos, o nível de aprendizagem é extremamente baixo. Nesse contexto, é necessário assumir uma posição enérgica e ativa para oferecer aos brasileiros não apenas uma vaga na escola, mas uma escola de qualidade.   Em relação à acomodação, é visível que o Brasil se acostumou a aceitar, como naturais, índices que deveriam ser firmemente repudiados pela sociedade. O caso da educação é flagrante, já que para cada cem alunos que entram na primeira série, somente 47 terminam o nono ano na idade correspondente e apenas onze chegam à universidade. Assim, vê-se que o Estado não a dá a educação a prioridade que ela merece e que a sociedade não admite uma postura forte e preocupada em relação a isso.   Dado o exposto, o Ministério da Educação deve fazer parceiras com instituições estrangeiras e nacionais de educação para viabilizar oportunidades de qualificação a professores e gestores. É necessário, ainda, que os pais se envolvam no contexto escolar dos filhos e que os próprios alunos façam campanhas que chamem atenção para a necessidade de mudanças no contexto escolar, assim como projetos para a distribuição de cartilhas que mostrem a importância da educação para a população. Assim, realidade brasileira estaria, aos poucos, se alterando.