Enviada em: 06/07/2017

A vinda da corte portuguesa em 1808 ao Brasil propiciou, de forma gradual, os primeiros sinais da implantação de organismos educadores no Brasil, com a inauguração da primeira universidade no território. No século XX, o presidente Getúlio Vargas ampliou esse conceito, reformando e popularizando a educação no país. Entretanto, a percepção de educação no Brasil contemporâneo foi distorcida pelo tradicionalismo escolar e a restrição da capacidade do aluno.    A escola transparece como uma instituição rígida e inflexível, desvinculada do dinamismo da vida contemporânea. Ela dissocia o uso das novas tecnologias da informação ao ambiente colegial, que acaba se tornando opressor para o aluno, pois perpetua a distância abissal entre os conteúdos das disciplinas ministrados e a realidade prática do jovem. Por conseguinte, ele infere que o conteúdo não é parte da sua vivência social, sendo apenas um aglomerado de teorias sujeitas ao descarte.     Para o filósofo Theodor Adorno, a educação deve visar tanto a libertação do homem por meio da formação acadêmica, quanto sua formação humanística. Todavia, tal plenitude do conhecimento é cerceada pelo atual sistema educacional vigente, tendo se transformado em mera mercadoria pedagógica em prol da "semiformação", conservando a tendência ao analfabetismo funcional. Esse aspecto resulta na continuidade do processo de banalização do conhecimento.     A educação no Brasil é falha, mas promissora, tendo em vista a reformulação do sistema educacional. Para tanto, a família, célula master da sociedade, deve proporcionar o acompanhamento do indivíduo, contribuindo para a formação de valores. Ademais, o Ministério da Educação deve atentar para a inserção das esferas prática e teórica no ambiente escolar, implementando programas de capacitação profissional dos professores e palestras de conscientização para os alunos. A informação é um instrumento de emancipação intelectual.