Desde o surgimento de modelos educacionais na Grécia Antiga proposto pelos Sofistas por meio de seus ensinamentos, diversas discussões são formentadas acerca das dificuldades no sistema educacional. O educador Paulo Freire afirmava que se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Faz-se necessário, portanto, a elaboração de medidas capazes de garantir o reconhecimento dos professores e de inovar as técnicas de ensino. Em primeiro plano, é importante ressaltar a valorização do profissional como algo essencial na melhora do sistema de educação. O fato de os salários desses profissionais serem relativamente baixos faz com que esses indivíduos busquem outros serviços para aumentar o poder aquisitivo. Desse modo, reduz-se o tempo de dedicação à profissão primária e, consequentemente, as aulas passam a serem menos produtivas. Vale citar, ademais, a necessidade da ampliação do uso das tecnologias como aliadas no processo educativo. As inovações tecnológicas como a criação de núcleos integrados de pesquisas, a realização de aulas por videoconferências com outras escolas permitem uma busca mais ampla pelo conhecimento, a mesclagem cultural e a interatividade nas aulas. Com isso, os alunos terão mais interesse pelos estudos e, por consequência disso, os índices de evasão escolar serão reduzidos. Torna-se evidente, portanto, a importância da implantação de medidas capazes de melhorar a valorização dos professores e de ampliar o uso de tecnologia nas escolas. Em vista disso, o Governo Federal juntamente às prefeituras, às Ongs educativas e à mídia deve formentar a valorização dos profissionais por meio do aumento de verbas destinadas aos salários. Urge, também, o Ministério da Educação disponibilizar os recursos tecnológicos nas escolas. Dessa forma, a longo prazo, o sistema educacional melhorará.