Na maioria do países europeus e asiáticos o analfabetismo é praticamente inexistente, enquanto no Brasil esse ainda é um assunto em pauta. Segundo o IBGE ainda existem cerca de 11 milhões de pessoas no nosso país que não possuem a capacidade de leitura. Essa problemática se dá, majoritariamente, devido a evasão escolar e a falta de qualificação dos docentes. Quanto ao primeiro item, pode-se afirmar que o principal motivo do abandono escolar é a necessidade de complementar a renda familiar. Muitas famílias passam por dificuldades financeiras e acaba sendo necessário que o estudante deixe os livros de lado para ajudar com as despesas da casa. Embora muitos deles retornem à escola escola após um período, esses indivíduos apresentam uma grande defasagem em vista dos outros alunos, o que abre margem para uma evasão definitiva. Além disso, nota-se, ainda, que a qualificação dos professores é algo que precisa ser revisado. dado que, segundo o Ministério da Educação, aproximadamente 40% dos docentes de rede pública não possui formação adequada. Na Finlândia, os profissionais responsáveis pelo ensino passam, no mínimo, 5 anos na universidade e, antes de entrar em uma sala de aula, todos precisam fazer uma especialização. A maioria chega a estudar por mais de 8 anos antes de ingressar no mercado de trabalho. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. De inicio o Governo brasileiro deverá diminuir os impostos cobrados a empresas que ofereçam o programa Jovem Aprendiz, e essas deverão ofertar um grande número de vagas, para que alunos de baixa renda consigam conciliar o trabalho com os estudos. Ademais, o Ministério da Educação irá adicionar mais aulas de psicologia de educação aos cursos de licenciatura do país, além da adição de estágios obrigatórios em sala de aula. Como dizia o famoso filósofo grego, Aristóteles: ''A educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces''.