Enviada em: 25/05/2018

A formação de analfabetos funcionais no Brasil é um problema. Isso, pois, assim como a sociedade transforma o indivíduo, o indivíduo transforma a sociedade. Essa participação do cidadão no meio social é importante para o pleno exercício da cidadania. Nesse âmbito, dois aspectos fazem-se relevantes à solução do problema: a qualidade educacional do país e o desconhecimento da população sobre o tema.       Segundo Paulo Freire, sociólogo considerado um dos maiores educadores do Brasil, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade mudará. Embora no Brasil atual o número de analfabetos tem diminuído, se comparado à décadas anteriores, a grande massa de alfabetizados possui imensa dificuldades em interpretar e redigir textos. Isso, em grande parte, deve-se a baixa qualidade educacional oferecida. Seja por culpabilidade do Estado ou dos educadores, essas precariedades atinge o aluno não só no período escolar, como durante toda a vida.       Outro problema do analfabetismo funcional é o desconhecimento da população sobre o tema. A pouca divulgação do assunto fora do meio educacional, dificulta o auto conhecimento do indivíduo sobre si próprio, levando-o, possivelmente, a nunca sorver suas dificuldades. É importante que o governo divulgue o tema, assim como os caminhos para soluciona-lo.       Portanto, é necessário que o Estado, junto à mídia, tome medidas. Através dos meios de comunicação, como a internet e a televisão, deve haver propagandas que anunciem, sobre os principais sinais do analfabetismo funcional, bem como à importância de findar o problema. Também deve conter na propaganda, caminhos que o cidadão deve tomar para solucionar a questão, como o encaminhamento a uma instituição de ensino para recebê-lo.