Enviada em: 03/07/2018

O País com Ensino da Era Colonial        De acordo com o Ministério da Educação, há 13 milhões de analfabetos no Brasil. Entretanto, pesquisas apontam a queda desse número, apesar do índice ainda continuar alto. Diante disso, deve-se analisar como a falha no sistema educacional e a herança familiar provocam tal problemática.          A falha no sistema educacional é a principal responsável pelo analfabetismo. Isso decorre de práticas arcaicas e sem atrativos de ensino, remetendo-nos à época em que os  jesuítas eram ensinadores dos índios. Sem dúvida, a falta de foco no ensino fundamental é o grande alicerce para a problemática, a falta de recursos e a falta de instrução seguida pela má remuneração de professores alimenta o alto índice de analfabetismo. Infelizmente, a educação brasileira vai de encontro ao pensamento de Paulo Freire o qual defendia a conscientização do aluno, por meio da atuação direta do aluno na busca do conhecimento, dando-lhe as ferramentas necessárias. Em consequência desses fatores, milhares de pessoas não sentem prazer ao estudar, pois são vítimas de uma complexo e deficiente sistema de educação.      Além do mais, a herança familiar, juntamente, com fatores sociais e econômicos causam o analfabetismo. Isso porque, ainda hoje, há evasão escolar devido à falta de incentivo de pais atrelado à necessidade de entrar para o mercado de trabalho. Nesse contexto, o filme Central do Brasil se nota o problema econômico refletindo a falta do saber ler e escrever, atingindo principalmente crianças de classes desfavorecidas. Por consequência dessa ausência no âmbito escolar, cria-se trabalhadores analfabetos, impossibilitando-os à ascensão no mercado.            Torna-se evidente, portanto, que a falha no sistema educacional e a herança familiar provocam o aumento do analfabetismo. Sendo assim, o Ministério da Educação deve repassar à diretores e professores cursos de aprimoramento de ensino, tornando o ato de aprender uma atividade prazerosa, com meios mais didáticos, ferramentas visuais e interação entre alunos, principalmente os de ensino fundamental, a fim de tornar a educação menos monótona. Além disso, prefeituras e ONGs devem criar políticas que ajudem as famílias mais necessitadas, havendo também uma maior fiscalização à domicílio pata verificar a frequência escolar, para que não haja evasão escolar. Assim, a filosofia defendida por Paulo Freire poderá ser posta em prática.