Os índices de analfabetismo no Brasil vem diminuindo, contudo foi observada a dificuldade de interpretação linguística, na qual causa impacto na vida social e profissional dos brasileiros. Em decorrência disso, criou-se vertentes do analfabetismo, para ilustrar, o analfabetismo funcional é a principal preocupação. Significa que, embora as pessoas saibam decodificar palavras, elas não compreendem seu sentido; haja vista que a privação da leitura causa alienação, o analfabetismo funcional impossibilita a formulação de teses e opiniões sólidas. Portanto, para que os indivíduos participam plenamente da sociedade de modo consciente, é necessário alternativas para sua redução. A priori, é imprescindível ressaltar a dificuldade do analfabeto funcional em seu desenvolvimento profissional, além de afetar o seu intelectual. Segundo pesquisas do Analfabetismo no Mundo do Trabalho, o desemprego para os indivíduos analfabetos funcionais é de 13% contra 6% dos proficientes. Logo, revela que quanto maior o nível de domínio linguístico, a empregabilidade expandida junto. Por consequência, é primordial que companhias e estabelecimentos de trabalho propiciem cursos gratuitos de letramento para os necessitados, com a inclusão dessa vertente do analfabetismo, aumentaria a população de alfabetizados proficientes e geraria melhor rendimento para as entidades contratantes. Além disso, o ambiente escolar possui fundamental relevância para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil. Partindo da filosofia do educador brasileiro Paulo Freire, "Se a educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.", posto isso, tem-se o dever de constituir uma reforma na educação para que o futuro da sociedade seja composto de proficientes da língua portuguesa. Salientando o letramento, pois o método desenvolve íntegro domínio da escrita e das habilidades de compreensão de leitura, enquanto a alfabetização tradicional ensina apenas ler e escrever, dificilmente é elaborado a habilidade de decifrar qualquer gênero textual. Destarte, ações são necessárias para reduzir o analfabetismo funcional na sociedade. Em primeiro lugar, compete ao Ministério do Trabalho e Emprego através do Poder Legislativo criar uma lei que disponibilize cotas para os analfabetos funcionais, com o propósito de reduzir o desemprego e fornecer inclusão, ademais de oferecer suporte com aulas de letramento. Outrossim, concerne ao Ministério da Educação oferecer desde o início do Ensino Fundamental ensinamentos sobre o uso competente da leitura e do uso da escrita nos ambientes sociais com acompanhamento dos pais. Também deve ser mandatório a prática de leitura e debates sobre o livro em questão nas salas de aula do Ensino Médio, para que então a compreensão textual seja proliferada e o futuro da educação orgulhe o Paulo Freire.