Ao analisar o tema analfabetismo funcional vê-se que infelizmente faz parte da realidade brasileira. Tal problema está presente em todo o território nacional, mas é perceptível que o mesmo é mais recorrente nas classes sociais de baixa renda. Portanto, é necessário que as dificuldades de acesso a uma educação de qualidade sejam erradicadas. O analfabetismo funcional é caracterizado por ser uma inaptidão na compreensão de textos, há a leitura mas falta o entendimento ou interpretação. Tal problema prejudica o desenvolvimento tanto econômico quanto social de uma nação. As pessoas, sofrem preconceitos, dificuldade de compreensão de textos do dia-a-dia, perdem oportunidades de empregos e etc. Aristóteles acreditava que a educação tinha raízes amargas, mas que seus frutos seriam doces, ou seja, apesar de pedir altos investimentos, a educação traz sempre bons resultados no futuro. Países desenvolvidos como Noruega e Suécia são exemplos disso, os seus altos Índices de Desenvolvimento Humano atingem valores cada vez melhores graças à atenção dada à área educacional do país. Em virtude dos aspectos mencionados, faz-se necessária uma mudança no olhar que as entidades públicas e a sociedade têm sobre o analfabetismo funcional do Brasil. Para isso, o Governo Federal em conjunto com o Ministério da Educação devem trazer investimentos para as escolas públicas e para a formação de professores, para que a alfabetização seja completa tanto para as crianças quanto para adultos que não tiveram uma formação educacional adequada. Com isso, pode-se enfim haver uma sociedade sem discrepâncias sociais e com educação de qualidade.