Enviada em: 14/08/2018

Embora muitos brasileiros saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples. A dificuldade de compreensão dos gêneros textuais, mesmo simples, prejudica o desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo.        Ter um diploma de ensino superior não significa que o indivíduo seja letrado. Pois, 30% dos que possuem diploma de nível superior não conseguem demonstrar habilidade e competência na leitura e na produção de textos. Como consequência o analfabeto funcional tende a ter uma menor participação crítica nas pesquisas representativas para o desenvolvimento do país.     Como dizia Kant,"o ser humano é aquilo que a educação faz dele", entretanto, o poder público não se dispõe a investir na melhoria do sistema educacional, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, as que apresentam maior necessidade até o presente momento. Com isso, é ululante a ausência de políticas públicas eficientes, para solucionar a problemática do analfabetismo funcional. Desse modo, este entrave para o progresso do do Brasil continua persistindo.      Diante disso, torna-se que a questão do analfabetismo funcional exige medidas concretas, e não um belo discurso. É imperioso, nesse sentido, uma postura ativa do Governo em relação à melhoria da educação, visando a demonstração de habilidade e competência na leitura e produção de textos. Não apenas o Governo, mas também a mídia, em prol de esclarecer e auxiliar na informação sobre a maleza, buscar abordar o assunto em matérias e conteúdos derivados. Por fim, é transparente a merma do analfabetismo funcional no Brasil.