Enviada em: 05/09/2018

O Brasil do século XIX buscava através de planos e políticas combater os níveis de baixa escolarização, fato que, na atualidade,  trouxe melhorias aos níveis de alfabetização dos brasileiros. No entanto, ao avaliarmos o domínio da língua, poucos são capazes de interpretar e escrever textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas, embora saibam reconhecer letras e números.              O analfabetismo funcional se estabelece ainda no pré-fundamental, pois esse primeiro contato com a língua é que estrutura a capacidade da criança em utilizar o português como ferramenta para aprender as demais áreas, e quando não é feita de maneira adequada acarretam dificuldades em acompanhar a progressão dos conteúdos, aumento nos níveis de repetência podendo ainda cuminar na evasão escolar.             Além dos problemas já citados, essa questão tornou-se uma preocupação nacional em relação a qualidade do ensino público ofertado aos brasileiros, pois é a minoria da população  que possui acesso a um sistema de ensino eficaz, capaz de estimular a criatividade e gosto pela leitura ainda na infância, processo que deveria ser continuado ao longo da vida estudantil.              Em consequência a ausência de hábitos de leitura, os jovens tem se transformado em meros decodificadores de de letras e números sem menor capacidade de compreensão e domínio do que se lê, sofrendo prejuízos intelectuais, profissionais no desenvolver de suas vidas, fato que refletirá futuramente na qualidade de de vida das pessoas.             Portanto, uma ferramenta eficaz para combater o analfabetismo funcional será a adoção de avaliações escolares de desempenho periódicas para avaliar, especificamente, a capacidade de interpretação e evolução das crianças ainda na alfabetização, principalmente no ensino público. Como também nivelamentos,  ao longo do ensino fundamental e médio, a fim de evitar que os jovens ingressem na faculdade com deficiências básicas de aprendizado.