Enviada em: 25/08/2018

"O homem é aquilo que a educação faz dele". Em concordância com o pensamento do filósofo Immanuel Kant, a educação faz-se uma peça de suma importância no desenvolvimento humano. Fala-se de educação, hoje, evidenciando a permanência de alunos em sala de aula. No entanto, no que se refere ao Brasil, nota-se certa deficiência a cerca da alfabetização, pois, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40% dos brasileiros estão definidos como analfabetos funcionais. Refletir sobre esse preocupante índice é uma forma de estabelecer uma engrenagem para erradicar com esse problema.     Em síntese, define-se como analfabeta funcional, a pessoa que, embora saiba reconhecer letras e números, é incapaz de compreender e interpretar textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional, menos de 70% das pessoas que possuem diploma a nível superior, demonstra total habilidade e competência na elaboração e produção de textos. Evidenciando assim, uma das maiores causas do analfabetismo funcional, a qualidade do ensino. Embora a alfabetização se inicie a partir do ensino fundamental, esse processo de escolarização robotizou-se de maneira tal, que a quantidade tomou uma maior importância frente a qualidade do ensino. Logo, a progressão continua da educação brasileira, acaba por perpetuar a formação de alunos que terminam seus estudos a nível médio, sem adquirir o conhecimento necessário.   Ademais, o vínculo escola-família também se torna um importante fator, visto que, o processo de educação não se limita apenas nas mãos da família ou da escola, embora estes sejam os principais pilares na formação do individuo. Nessa perspectiva, a família tem papel de extrema importância na aprendizagem da criança, necessitando assim, estar fortemente ligada ao papel da escola. Entretanto, por muitas vezes, esse vínculo não se é consolidado entre as partes, consequentemente tornando-se uma das causas do baixo desempenho educacional.   É evidente, por fim, que medidas devem ser tomadas para resolver a questão. Em razão disso, cabe ao Ministério da Educação priorizar a qualidade do ensino, atuando na capacitação dos corpos docentes e implementando novas tecnologias nas escolas, afim de atrair o interesse dos alunos quanto aos estudos. Bem como a família, que deve estar presente no processo educacional do aluno, atuando em parceria com a escola, aprimorando, potencializando e participando da aprendizagem do estudante. Assim, erradicando o analfabetismo funcional no país, e potencializando o valor que a educação tem na formação do individuo, segundo o pensamento do grande filósofo da era moderna.