Enviada em: 30/08/2018

Na geração de 45 do modernismo brasileiro, Clarice Lispector, em seu livro "A hora da estrela", explora a vida e o psicológico da personagem Macabéa; uma garota jovem, protagonista, alienada e analfabeta funcional. Nesse contexto, em face da luta brasileira contra a ineficiência educacional, bem como o prejuízo no desenvolvimento profissional frente ao tema, são alguns fatores que interferem  nas alternativas para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil.  A Magna Carta brasileira de 1988, garante direitos e oportunidades para o indivíduo na educação básica, e a melhoria nas condições de trabalho dos educadores e outros profissionais. Entretanto, ao se tratar de analfabetismo funcional, a ineficiência educacional interfere nas alternativas para redução, visto que não há programas que desenvolva os indivíduos de forma intelectual, pessoal ou profissional. Assim, é necessário que haja a aplicação desses programas para atingir diversos grupos sociais, qualifica-los, como também, envolver e discutir os métodos para o desenvolvimento destas pessoas.  Somando a isso, têm-se o fato de que, o analfabetismo funcional é silencioso e traz prejuízo no desenvolvimento profissional do indivíduo e financeiramente. Assim, ele reduz a oportunidade da inclusão social no mercado de trabalho, principalmente, nas camadas baixas da população. De acordo com o (INAF) Indicador do Analfabetismo Funcional, mais de 70% da população brasileira é analfabeta funcional. Ciente deste fato, é preciso investir em ensino básico de qualidade, além de qualificação dos profissionais pós ensino superior. Destarte, a erradicação no Brasil sobre este problema irá desenvolver.  Mediante aos fatos elencados, percebe-se que há alternativas para a redução do analfabetismo funcional no Brasil. Para torná-la ainda mais eficaz, o Ministério da Educação deve criar programas nas escolas públicas e privadas para estimular os indivíduos, especialmente na educação básica, para que cada um saiba desenvolver a interpretação de forma simples, isso ocorrerá através de professores especializados no ensino superior. Além disso, ainda por parte do Ministério da Educação e em parceria com as faculdades brasileiras, deverá oferecer uma qualificação profissional na grade curricular dos alunos do cursos de licenciatura, buscando aperfeiçoamento e capacitação aos alunos, da mesma forma que na educação básica, os professores estarão aptos para trabalharem com esse assunto. Afinal, são estas alternativas com a ação conjunta da sociedade e o governo que reduzirá o analfabetismo funcional no Brasil.