Enviada em: 31/10/2018

Hodiernamente, não esporádico, é possível observar através das mídias, televisivas e sociais, que há necessidade de alternativas para reduzir o analfabetismo funcional no Brasil, pois a dificuldade na interpretação dos cidadãos concebe impasses como o desestimulo no aprendizado e também no empobrecimento argumentativo. Restando, então, saber como enfrentar tal problemática.    Em primeiro plano é essencial ressaltar que o analfabetismo funcional não prejudica apenas no aprendizado de linguagens, como ainda desestimula as crianças e os adolescentes em outras áreas de ensino. Nas disciplinas que utilizam o calculo, por exemplo, entender o texto é tão primordial quanto decorar as fórmulas e as teorias, pois, como seria possível usar a fórmula correta para um exercício de matemática ou física sem possuir habilidades de compreensão textual? Nota-se, dessa maneira, que tal empecilho debilita o entendimento e afeta a vida do aluno.      De acordo com a lei do Principio da Ação e da Reação, desenvolvida por Isaac Newton, na natureza para toda ação há uma reação de igual intensidade e direção, porém sentido oposto. Nesse contexto, a reação à inabilidade de interpretação é o enfraquecimento de discursos e posicionamentos em inúmeros âmbitos, que são vistos frequentemente com vocábulos mais decadentes, argumentos sem criatividade e, ainda pior, sem discernimento efetivo tornando esses facilmente persuasíveis. Sendo assim, medidas para reduzir ou erradicar o problema da sociedade brasileira são indispensáveis.      E para tanto, as instituições educacionais e o Ministério da Educação possuem papéis fundamentais para isso. O MEC deve investir não apenas no ensino básico, como também no ensino interdisciplinar, a fim de minimizar a estigma e melhorar o entendimento em todas as disciplinas escolares, investir na infraestrutura e principalmente na capacitação dos professores, pois eles são os responsáveis por passar conteúdo aos alunos. Paralelo a isso, as instituições educacionais ficam encarregadas de incentivar a leitura e mais debates para fortalecer, diversificar e aprimorar os argumentos dos alunos não apenas para o colégio, mas para toda a vida.