O analfabetismo funcional é definido como a ausência na capacidade de interpretar textos e contextos, articular e escrever ideias. No Brasil, o índice de pessoas analfabetas funcionais tem crescido, segundo pesquisas da Universidade de São Paulo: 1 em cada 4 pessoas sofrem com esse déficit escolar, isso devido, principalmente, à escassez de políticas governamentais ligadas à educação no país. Fatos que deixam autoridades brasileiras preocupadas, já que a educação é um dos principais parâmetros que medem o índice de desenvolvimento do país. Um dos principais problemas causadores desse alto índice está ligado às políticas governamentais, que não dão condições infraestruturais para a maioria dos alunos frequentarem as escolas, como: oferecer meios de transportes diários e de qualidade para deslocamento ou não oferecer condições socioeconômicas dignas para que o aluno ao chegar da escola, ao invés de ir trabalhar para complementar a renda familiar, ir trabalhar.Ou seja, não basta criar programas que visam manter os alunos em tempo integral nas escola, como "Escola Para Todos", mas sim criar programas cidadãos que visam uma melhoria na qualidade de vida dessas pessoas e, consequentemente, do rendimento escolar. Tudo isso intensifica, em razão da atual conjuntura do país ( mergulhado em uma grande crise econômica) , onde o governo cria emenda constitucionais, na qual congela os investimentos em educação por mais de 20 anos. Além disso, vale ressaltar a educação precária no país, hoje. Já que não há investimentos, também não há qualificação dos professores. Atualmente, pratica-se, na maioria das escolas, a "educação bancária", conceito criado por Paulo Freire (um dos maiores educadores do Brasil). Nele os professores, por não estarem bem qualificados (devido ao déficit educacional das Universidades), acabam apenas depositando conhecimento nos alunos e não ensinam-os a lidarem com situações de sua própria vida e, consequentemente, aumenta o índice de analfabetos funcionais. Portanto, já que a educação de qualidade é uma das garantias constitucionais, medidas precisam ser tomadas. É preciso que pessoas ligadas à educação, como professores junto a pais e alunos de escolas de todo o país unam-se, para realizarem manifestações tanto virtuais, quanto presenciais, que exijam melhorias nas condições educacionais. Essas manifestações terão questões em pauta, como o aumento nos gastos com educação e a qualificação de Universidades para a formação de professores e serão veiculadas, principalmente, nas redes sociais mais acessadas, como facebook e whatsapp e também em lugares públicos, como escolas e praça municipais.Tais medidas tem como objetivo uma melhoria na educação e na formação do professor para saber lidar com todos tipos de alunos.