De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos todos possuem direito a educação qualificada. Contudo, tal bem não é garantido na prática, prova disso se encontra na presença de diversos analfabetos funcionais no país, situação que necessita ser enfrentada de maneira mais organizada e urgente. Nesse sentido, convém analisar os principais desafios que impedem a resolução de tal problemática e possíveis alternativas de intervenção. Em primeira instância, a educação básica no país ainda não é tratada de maneira adequada, sendo, muitas vezes, negligenciada pelo estado e pelo tecido social. Outrossim, de acordo com o site BBC o Brasil possui investimentos em educação fundamental comparado aos países de piores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desse modo, é uma situação crítica que mesmo com a alta cobrança de impostos praticados pelo governo o estado ainda não seja capaz de garantir um dos direitos fundamentais previstos pela constituição, a educação de qualidade, apresentando como consequências o analfabetismo. Vale também ressaltar que o habito de leitura é, muitas vezes, desvalorizado e assim a dificuldade de interpretação e compreensão de textos é frequente, consequentemente o analfabetismo funcional. Além disso, de acordo com pesquisa apresentadas pelo Banco Mundial o Brasil irá demorar cerca de 260 anos para atingir o nível de leitura de países desenvolvidos. Desse modo, é inaceitável que um costume que fomente a inteligência e reflexão de mundo seja desvalorizado na nação, construindo seres com baixa compreensão crítica e alienados. De tal maneira, o analfabetismo funcional no Brasil requer medidas mais efetivas no âmbito educacional pra ser amenizado. Nesse sentido, é fundamental, portanto, que o Governo invista em escolarização, por meio do apoio financeiro a escolas e disponibilização de cursos gratuitos a professores, tornando-os mais especializados e ensinando-os a como estimular os alunos a prática de leitura. Espera-se com isso a criação diminuir o analfabetismo no país.