Enviada em: 22/10/2018

O direito a educação pública gratuita, defendido desde o século XVlll pelo ideal Iluminista, já evidenciava o Estado como seu principal responsável. Contudo, problemas como: a má distribuição do aprendizado e a ineficiência de políticas voltadas para o setor de ensino, deixa claro que tal garantia não condiz com a realidade. Fato que, influência do aumento progressivo no analfabetismo no Brasil. Dessa forma, torna-se necessário buscar entendimento da problemática para traçar alternativas, que impulsione ações que mitiguem a mazela.       É elementar considerar, que a divergência encontrada no contemporâneo, quanto a distribuição da educação, é um dos entraves na manutenção no analfabetismo funcional. Pois, segundo a pequisa de desempenho escolar, divulgada pelo IBGE, a região do Nordeste sai em desvantagem comparado com o Estado de São Paulo, desvantagem essa que comprova de maneira trágica, a não universalização do ensino de qualidade. Além disso, dificuldade na leitura e na interpretação são também exemplos maximizados que podem, futuramente, prejudicar o indivíduo, tanto moral quanto social. Entretanto, é fulcral a formulação de conceitos práticos que amplie a educação, e o desnível encontrado hoje, seja solucionado e o acesso a educação se torne equânime.         Outrossim evidenciado, é a falta de políticas voltadas para a valorização dos Docentes. Alias, quando Paulo Freire, importante escritor modernista, disse: "Educação não transforma. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo", ele foi enfático sobre importância do aprendizado nas mudanças sociais, e ao inferir sobre a transmissão desse conhecimento, tem-se o professor como principal protagonista. Entretanto, Segundo a Acadêmia Brasileira de Letras, o baixo salário, o pouco incentivo e a estrutura de inovação prejudicada, são fatores que leva o corpo social a não se interessar pela área. De certo, a erros de gestão pública, sendo imprescindível otimizar estudos que eleve novamente a classe de docentes, e este seja reconhecido pelo seu papel transformador.       É notório, portanto, que falta de gestão é uma das causas que corrobora para a desigualdade educacional do País. A fim de atenuar a mazela, o Estado, em Conjunto com o Ministério da Educação, saibam por meio de levantamentos de pesquisas, sobre da qualidade do ensino fornecida a toda a população, e ao detectar os obstáculos, implantem cursos semestrais para os docentes, de modo que garanta um padrão integral e abranja a todos. Ademais, o Ministério Público, por meio de incentivos fiscais, valorize a carreira do professor, além de dar condições como: cursos tecnológicos e inovadores, que atendam as necessidades do ensino de qualidade e as aulas se tornem um veículo estimulador aos seus alunos.