Enviada em: 31/10/2018

O analfabetismo é caracterizado pela ausência de conhecimentos sobre a língua escrita, segundo dados do  IGBE de 2017, o problema atinge cerca de 11 milhões de pessoas  em todo território nacional, em suma na região nordeste do país e com indivíduos de cerca de 60 anos de idade.   Em primeiro lugar temos como base nossa constituição, aonde é explicito com clareza que todo cidadão tem direito a educação básica de qualidade enquanto nos anos letivos, o que segundo as pesquisas e fontes não vêm acontecendo de maneira efetiva em todo o território. Levando em conta as dimensões políticas de um país com a maior abrangência territorial na América Latina não é de se surpreender tais desigualdades e preferencias politicas por certas áreas ao invés de outra, algo extremamente precipitado e errôneo.   Algo tão simplório quanto a própria língua jamais deveria ser necessidade pública em pleno o século XXI, tal como era antigamente. Com base em fatos geográficos e históricos, vemos que o motivo pelo qual a região nordeste é a mais afetada surgiu na época de início da agropecuária familiar e industrial, quando pessoas eram induzidas a trabalhar em zonas rurais a terem que estudar, já que gerava renda e alimento, o que foi passado de gerações em gerações quase de modo genético até os dias atuais. Não entrando no mérito de esquecimento governamental das áreas em questão.   Em síntese, temos atualmente a língua escrita como forma base de comunicação e armazenamento cultural desde a antiguidade. Carecemos de programas sociais e investimos nas regiões mais afetadas, isso por meio do MEC, criando políticas públicas de ensino para os mais carentes e necessitados. Programas que levem por meio diversificado  a leitura, o aprendizado e o conhecimento para pessoas de todas as idades são de suma importância para a inversão dos dados.