O nível de desenvolvimento de um país está diretamente relacionado à qualidade da educação dos seus habitantes. Isso demonstra a importância do sistema educacional. Entretanto, muitas pessoas, apesar de terem frequentado a escola, não apresentam conhecimento o suficiente para interpretar ou produzir textos simples, sendo considerados analfabetos funcionais. Esse problema remete a questões históricas e à baixa qualidade do sistema de ensino no Brasil. Na perspectiva histórica, há algumas décadas, o acesso das pessoas às escolas era difícil, uma vez que a condição sócio-econômica da família obrigava muitas crianças a abandonarem os estudos precocemente para trabalharem. Ainda também, a distância que a criança tinha que percorrer até a escola, muitas vezes a pé, era um empecilho. Esses fatos contribuíram para o analfabetismo de pessoas mais velhas. Por outro lado, a eficiência do aprendizado é limitada, muitas das vezes, pela precariedade das escolas, que não oferecem os meios didáticos necessários a uma aula com qualidade. Além disso, muitos alunos e professores esforçam-se pouco para melhorarem o ensino-aprendizagem. Assim, o analfabetismo funcional atinge grande parte da população brasileira. Contudo, para reverter essa situação, faz-se necessário que o Estado, através do Ministério da Educação, fiscalize a aplicação dos recursos nas escolas, visando seu uso correto. Ademais, a mídia deve difundir a importância da educação, para que as crianças tenham mais interesse no aprendizado, e que as pessoas que não tiveram acesso à escolarização possam estudar. Dessa forma, a população terá melhor educação, e o Brasil poderá se prosperar.