Enviada em: 12/03/2019

Desde 1500, no período colonial do Brasil, a educação já era elitizada  e exclusiva apenas para poucos indivíduos. No entanto, séculos depois, apesar do relativo avanço educacional, essa triste temática de alfabetização funcional permanece enraizada na sociedade brasileira. Logo, são necessárias mais medidas governamentais e educacionais que busquem lutar contra esse problema.    Em primeiro lugar, a falta de incentivo das autoridades e da mídia pode ser uma das causas do grande número de analfabetos funcionais. Em sua teoria sobre '' Habitus'', o sociólogo Pierre Borridieu defende que toda sociedade incorpora os padrões sociais impostos e os reproduz ao longo das gerações. Nesse contexto, devido á escassez de incentivos não é criado uma cultura de prazer aos estudos, consequentemente, muitos indivíduos não possuem o saber pleno, perpetuando essa mazela social  para mais gerações. Dessa forma, fica evidente a importância governamental para desfazer esse ciclo.    Além disso, é inquestionável que a má aplicação educacional é uma das causas para o péssimo desenvolvimento de estudantes. De acordo com Monteiro Lobato, autor brasileiro dizia que um país se faz com homens e livros. Sob essa ótica, muitos alunos não têm acesso á uma educação de qualidade, sobretudo materiais e livros didáticos disponíveis. Assim, prejudicando sua evolução e agravando suas dificuldades. Dessa maneria, é notória a urgência de solução.    Portanto, medidas são necessárias para reduzir o número de analfabetos funcionais. Para isso, o Estado, em parceria com a mídia, devem incentivarem os jovens e adultos a buscarem o conhecimento completo, por intermédio de comerciais tele visionários com o objetivo de influenciar o ato de estudar melhor. Feito isso, a escola deve promover a ampliação de acesso a educação, por meio de cursos gratuitos online disponibilizados para todo o Brasil para formar estudantes mais capacitados. Assim, a educação não será mais exclusiva, mas igualitária.