Enviada em: 25/03/2019

É notório que o analfabetismo funcional é um enorme problema social. Mesmo com avanços na educação, esse cenário de iniquidade permanece e reflete na sociedade brasileira. Tendo em vista que, não só há uma carência educacional, como também é um empecilho para o desenvolvimento pessoal e nacional.       Em primeiro lugar, o analfabetismo funcional é a impossibilidade de compreender textos simples, embora essas pessoas reconheçam letras e números. De acordo com o INAF, cerca de 38% dos universitários possuem dificuldade com a leitura. Nesse mesmo sentido, pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro aponta que 50% das pessoas entrevistadas declaram não ler livros pela falta de compreensão do conteúdo, esses dados indicam um enorme déficit na educação desde o nível básico até o superior, mostrando também a falta do incentivo à leitura por parte da escola e da sociedade.       Outrossim, é comprovado que os países mais desenvolvidos são os que possuem melhor qualidade educacional, isso sugere que o desenvolvimento de um país está ligado diretamente a um ensino eficaz, como é o caso da Suíça que possui um dos maiores índices de alfabetização completa e com uma grande economia. Não obstante, o analfabetismo funcional prejudica o desenvolvimento intelectual e profissional do indivíduo, promovendo muitas vezes no ambiente pessoal e profissional a exclusão, a discriminação e a dificuldade de comunicação.       Desse modo, o problema poderia ser reduzido através da escola como incentivadora da leitura desde os primeiros anos escolares, empregando uma metodologia através de aulas de literatura pela qual cada criança lê um livro e depois comenta sobre o mesmo para a classe, dessa forma além de desenvolver a leitura individual do aluno melhoraria também sua oratória. Ademais, para combater o grande número de pessoas que já sofrem desse mal, cabe ao Ministério da Educação em consonância com escolas a efetuação de projetos abertos ao público como, aulas de leitura, além de promover um ensino de alfabetização pelo sistema EAD, para os que não estudam mais em um ensino regular possam ser alfabetizados de forma completa.