Enviada em: 13/03/2019

A chegada dos Jesuítas no Brasil, iniciou um processo alfabetizador baseado em repassar para o índio o entendimento sobre a religião do europeu. Esse panorama auxilia na análise que, desde a introdução do contexto educativo a intenção era a compreensão sobre certo assunto, porém, ainda nos dias atuais a dificuldade de ser um pleno alfabetizado transita por todos os âmbitos da sociedade brasileira. Logo, a disparidade no sistema educacional e as relações que abrangem o convívio familiar são alguns dos fatores que determinam uma melhor proficiência interpretativa.         Factualmente, existe no país um diferencial educacional com relação a conduta de ensino nas escolas, principalmente aquelas que fazem parte da rede pública, onde o ambiente, além de não possuir estrutura física necessária, tem, segundo o Ministério da Educação, os piores índices de aprendizagem, de modo que, forma e devolve para a sociedade jovens com capacidade de ler e escrever, porém, com baixo pensamento analítico. A respeito disso, a paquistanesa Malala Yousafzai, entonou em seu discurso na ONU que " Uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo. Assim, diante desse cenário no qual 11 milhões de brasileiros não possuem nenhuma alfabetização, há uma falha na maneira de passar e adquirir o conhecimento, de modo que esse vá além do "saber ler e escrever".        Vale ressaltar ainda, segundo a Constituição Federal, que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula da criança na educação básica a partir dos 4 anos de idade. Dessa forma, é notória a obrigação de encaminhar o indivíduo para a vida escolar, porém, o ambiente familiar é projetado de forma intrínseca e extrínseca no ser humano, posto que, as relações modificam os hábitos, tirando da escola a total responsabilidade pela funcionalidade do aluno. Ademais, práticas culturais e de incentivo à leitura são geralmente inseridas ainda na infância, atos que são capazes de modificar a maneira interpretativa do cidadão e estimular uma plena alfabetização.         É evidente, portanto, que existe uma disfuncionalidade enraizada entre os setores públicos e sociais. É fundamental, então, que o Poder executivo incentive a instrução intelectual e cultural da sociedade, por meio de reformas públicas no sistema educacional no país, proporcionando melhor qualidade no ensino e na estrutura das escolas. Ademais, cabe ao Ministério da Educação prover bibliotecas públicas e disseminar publicidade educativa através das mídias, visando inserir um costume positivo na população. Desse modo, haverá gradativamente uma mudança de caráter socioeconômico no Brasil.