Enviada em: 20/03/2019

Educação como elemento de cidadania     De acordo com dados do IBGE 27% da população nacional é inábil a leitura, interpretação e habilidades matemáticas; constituindo um país educacional afetado negativamente na formação crítica do cidadão. O que se deve a fatores como, negligência acadêmica estatal e dissolução da coletividade.   Convém ressaltar, a princípio, que a má formação socioeducacional é relativamente ligada à tardia regulamentação do ensino básico e superior que vem a vigorar a partir da Lei de Diretrizes e Base que só foi promulgada em 1961. Em síntese, tal processo tem início desde a proclamação da independência nacional. Cenário de entraves que propiciam problemas vigentes como, desigualdade social, preconceito linguístico e escassez direitos que deveriam ser irrestritos.    Concomitantemente a essa dimensão legal, quando o filósofo Paulo Freire reflete em seu livro pedagogia da autonomia, sobre o papel da instituição de ensino. Assim, retendo-se para importância de que a escola não seja restrita apenas a educação bancária -depósito de conhecimento- mas uma frente motora que auxilia na capacidade de um indivíduo de assumir noções básicas de cidadania. Sob esse viés, o alto índice de analfabetismo no Brasil não se remete apenas a falta de oportunidades de melhoria econômica, além disso, o processo de aculturação é afetado pela falta de ética e moral.    Diante dos fatos supracitados, urge, alternativas de mitigação do analfabetismo no Brasil. É cabível à secretarias municipais e estaduais de ensino por meio de subsídio governamental, atentando-se para adotar programas de redução, a fim de implantar educação integral básica e bolsas de estudos para ensino superior. Só assim, caminhando rumo ao desenvolvimento de oportunidades para todos.