Enviada em: 16/03/2019

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a educação é direito de todos e cabe ao Estado e a família promover o pleno desenvolvimento dos indivíduos visando o bom exercício de cidadania e qualificação. No entanto, o analfabetismo funcional encontra-se inserido na sociedade, que prejudica as pessoas em distintos aspectos, como na educação e no âmbito social. Nesse contexto, torna-se necessário evidenciar o aspecto problemático do ensino brasileiro que acaba intensificando o problema e as consequências iletrados funcionais na esfera da tecnologia, por exemplo, o compartilhamento de notícias.    Ao analisar a problemática do analfabetismo funcional, deve-se observar a concepção educacional dos jovens, pois quando inadequado intensifica o processo. Isso decorre porque, as escolas de ensino público encontram-se com deficiência, visto que, o Censo Escolar 2017, divulgado pelo Ministério da Educação, aponta problemas na infraestrutura escolar, como o saneamento básico. Por consequência disso, ocorre desde o baixo aproveitamento educacional à evasão escolar, que viabiliza o aumento de indivíduos inseridos no grupo de iletrados funcionais, pois como John Locke apontou, as pessoas são como folhas em branco precisam passar por experiências para adquirem seus conhecimentos, ou seja, a educação de qualidade propicia jovens e adultos sejam letrados adequadamente.     Com base nesse aspecto, a sociedade que está introduzida no analfabetismo funcional torna-se mais propensas a disseminação de notícias falsas. Isso decorre porque, esses indivíduos possuem limitações para ler e interpretar texto e, além disso, estão cada vez mais no meio digital, de acordo com o Indicador de Analfabetismo Funcional. Em consequência disso, essas pessoas estão mais suscetíveis a desinformação e a manipulação, visto que, possuem a dificuldade de adequada compreensão, então ajudam na disseminação de notícias falsas que poderão prejudicar distintas pessoas.     Torna-se evidente, portanto, que a sociedade e o Estado devem criar medidas para diminuir e prevenir o analfabetismo funcional. Em razão disso, o Ministério da Educação aliado às Secretarias de Educação, devem buscar medidas para melhorar a infraestrutura, promovendo um redirecionamento de verbas para viabilizar educação de qualidade dos jovens, como também criar aulas gratuitas para adultos como um curso básico de analfabetismo, sendo possível a partir de voluntarização de professores. Dessa forma, os desafios para minimizar o analfabetismo funcional que, terá a consequência da ascensão da educação e o bom funcionamento da sociedade.