Enviada em: 13/03/2019

Durante a República Oligárquica, no Brasil,o acesso aos cargos eletivos vinham dos votos e apenas os alfabetizados podiam votar, entretanto, como característica do coronelismo, os coronéis ensinam seus subordinados a escrevem somente o nome e assim conseguirem o direito ao voto que o beneficiava, ato denominado voto de cabresto. Contudo, infelizmente, o analfabetismo funcional,mesmo depois de décadas, ainda é observado em todo território nacional de maneira expressiva.Nesse sentido, tanto a melhora do ensino quanto o incentivo a leitura demostram-se alternativas para reduzir o problema.   Em primeira análise é importante salientar que a importância dada a apenas algumas disciplinas corrobora para agravar a problemática.Isso ocorre, pois durante o ensino básico, matérias na área de exatas são supervalorizadas em relação a outras. Logo, há uma falta de aulas que possibilitam atividades como refletir e pensar que promovem, a longo prazo, o analfabetismo funcional.Nesse viés, uma pesquisa feita pelo OGlobo relatou que, 8 em cada 100 estudantes são proficientes na leitura e na produção de texto, esse fato revela de maneira clara a gravidade da situação.Em virtude disso, uma melhora na grade curricular seria uma possível solução.    Além disso, cabe ressaltar, também, que o pouco incentivo ao hábito de leitura tornou-se outro agravante. Tal fato ocorre porque apesar das escolas exigirem que determinados livros sejam lidos, não geram nos alunos um hábito mas uma obrigação, então quando os indivíduos saem do colégio param de ler.Dessa forma, em um ambiente de trabalho, eles possuem dificuldade em interpretar comandos escritos,já que a leitura ajuda no processo e essa é ignorada.Nesse contexto, uma reportagem publicada na Revista Veja demostrou que ,aproximadamente,6 milhões de reais são gastos por empresas por despesas que provém do mau entendimento de manuais de instruções.Sendo assim,estimular a leitura aos funcionários torna- se relevante.    Os altos índices de analfabetismo funcional, portanto, são alarmantes e medidas devem ser tomadas para reverter o problema.Dessa maneira,o Ministério da Educação e do Trabalho tornam-se os principais agentes para redução da problemática.Por isso, o aumento ao incetivo de matérias e livros que façam os alunos refletirem são essenciais, podendo ser feita por meio de livros que se tornem interessantes a idade deles, com objetivo tanto de  promover a reflexão quanto de fazer tal gesto se tornar um hábito,visando alguma recompensa por livros lidos ao final do semestre,por exemplo.Assim também, o setor empresarial agindo da mesma forma, fazendo com que seus funcionários criem tal hábito que no final gerem algum tipo de prestígio como uma porcentagem extra em seus salários a cada resumo de livro lido,visando menos despesas.Evita-se,assim,comparações à República Velha.