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Enviada em: 14/03/2019

Junto à criação da Biblioteca Nacional, trazida pela Família Real portuguesa, e seu significado simbólico, era de se esperar o aumento de nativos alfabetizados e atingir, em alguns anos, uma população majoritariamente com a capacidade de leitura, sua compreensão plena e escrita. No entanto, a realidade brasileira está longe desse cenário expectável. Nessa perspectiva, é necessário, além da óbvia melhoria das escolas no País, a implementação da leitura no cotidiano do brasileiro.    Em primeira instância, com o intuito de otimizar o aprendizado da leitura no Brasil é interessante ter como o público alvo dessa missão os jovens, uma vez que, indubitavelmente, é o período em que o cérebro está receptível à informação mais facilmente, se contrói personalidade e hábitos. Para isso, é fundamental o uso de livros paradidáticos na formação do aluno e além de adquirir esse aprendizado, esses possam conquistar uma interpretação crítica e conhecimento em áreas diversas.    Ademais, seguindo a lógica de um dos principais lemas brasileiros “a esperança é a última que morre”, adultos e idosos analfabetos necessitam entender que ainda é possível reverter esse quadro. Um exemplo disso é a Marina Silva, candidata das eleições presidenciais em 2018, que atingiu a idade adulta ainda sem dominar a habilidade de leitura. Dessa maneira, com o auxílio de professores especializados, esses ainda podem cumprir com um dos pilares da idade moderna: conseguir ter uma vida abundante em meio de intensa quantidade de informação.    É evidente, então, a urgência da atuação do Ministério da Educação na criação de grupos de leitura obrigatórios e semanais para todo o Ensino Fundamental e Ensino Médio em horário curricular, com a presença de professores com licenciatura em Letras em todos os encontros. Outrossim, cabe à esse Ministério criar aulas opcionais, gratuitas e semanais voltadas ao alfabetismo de adultos e idosos em todas as cidades do País. Com isso, o Brasil caminhará para um futuro de uma população menos ignorante, mais inteligente e contribuindo para um avanço tanto nas esferas sociais quanto econômicas.