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Enviada em: 18/03/2019

O analfabetismo esteve intensamente presente até os anos 2000, no entanto, hoje, o letramento é amplamente oferecido, mas o grande problema educacional tornou-se o analfabetismo funcional, este que impossibilita a interpretação de textos longos, como também, de realizar operações matemáticas. Com isso, é evidente que alternativas precisam ser realizadas para minimizar esse problema,visto que contribui para a repulsa de indivíduos com a política brasileira e impede o desenvolvimento pessoal.      Primeiramente, é importante destacar que o analfabetismo funcional impossibilita o desenvolvimento político do indivíduo, pois a linguagem rebuscada de leis e processos jurídicos exclui essa parcela da sociedade que não possui o conhecimento de interpretação textual, e assim, não há efetiva  participação  na política brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Opinião Pública (IBOPE), 3 em cada 10 jovens e adultos, entre 15 e 64 anos, são analfabetos funcionais, o que comprova o problema, porque é nítido que muitas pessoas acabam não sendo incluídas na efetiva participação política e reivindicação pelos seus direitos.      Por outro lado, é interessante salientar que o analfabetismo funcional está presente em toda escala escolar, e é evidenciado nas universidades. De acordo com o IBOPE, cerca de 38% dos universitários são analfabetos funcionais, o que demonstra que muitos indivíduos podem ter seu desenvolvimento pessoal prejudicado, visto que o entendimento textual de livros universitários é extremamente complexo, e com isso, profissionais estão sendo formados sem o total rendimento para o mercado de trabalho, o que certamente atrapalhará na vida profissional. Logo, é necessário criar mecanismos para reduzir o analfabetismo funcional, e assim, contribuir para o desenvolvimento educacional do Brasil.      Portanto, é imprescindível gerar alternativas para solucionar esse problema. Por isso, o Ministério da Educação deve criar projeto de educação de jovens e adultos nas comunidades. Esse projeto deverá ser gratuito e constar matérias como matemática e língua portuguesa, as quais são indispensáveis para o desenvolvimento pessoal e político. Além disso, o projeto deve ser desenvolvido em escolas municipais e estaduais de comunidades carentes, como também, deve oferecer professores capacitados para atender as expectativas individuais. Dessa forma, os indivíduos poderão alcançar a alfabetização e garantir que seus direitos sejam respeitados, bem como, poderão se desenvolver individualmente em suas carreiras profissionais.