Materiais:
Enviada em: 18/03/2019

Segundo Stefan Zweig, escritor austríaco do século XX, o Brasil era um país do futuro, em que haveriam diversas inovações, inclusive de âmbitos sociais. Entretanto, hodiernamente, são notórias as problemáticas que inviabilizam esse título para o país, tal como o analfabetismo funcional. Com efeito, é relevante que por meio da educação, o Brasil encontre alternativas para reduzir esse alarmante.       Em primeiro plano, vale ressaltar que o analfabetismo funcional é um problema que aflige todo o território nacional e diversos ambientes, sobretudo no ramo de trabalhos. Já que, segundo dados do INAF, há mais de 30 milhões de brasileiros nessa situação, inclusive parte desse número está ligado às universidades, contrariando a ideia de alfabetismo ao ensino superior. Nesse viés, tais dados mostram a expressividade de pessoas que sofrem com as consequências desse obstáculo de interpretar textos simples e resolver problemas matemáticos básicos, principalmente no mercado de trabalho. Esse que se torna cada vez mais competitivo e exclui pessoas nessa situação, contribuindo para marginalização social. Logo, cabe às instâncias governamentais investir na educação universalizada, para que iguale-se as oportunidades.                 Paralelo a isso, é perceptível a vulnerabilidade que os analfabetos funcionais enfrentam diante das adversidades do meio midiático. Visto que, esses não possuem criticidade desenvolvida e por consequente, são frequentemente alvos de manipulações, por exemplo, o uso desses usuários para propagação das notícias falsas, divulgados constantemente nas redes sociais. Logo, é papel da educação digital estimular e desenvolver a alfabetização de forma crítica, como defendia Paulo Freire, que afirmava que de tal modo segue-se um caminho para democracia efetiva. Assim, a sociedade liberta-se desses problemas trazidos juntos a globalização.        Portanto, mostra-se a importância da educação para reduzir os casos de analfabetismo funcional no Brasil. Desse modo, o Ministério da Educação deve investir em educações à distância de qualidade, a fim de que essas propaguem-se em locais onde a educação é carente, universalizando-a para o país, e destarte, aproximando esses analfabetos do mercado de trabalho. Ademais, cabe ao conjunto Governo-mídia o incentivo a uma educação digital crítica, por meio de aulas, palestras e monitorias nos institutos escolares e no própio aparelho midiático, veículo com potencial de informação e persuasão. Na perspectiva de nomear a nação de “país do futuro”, como preconizava Zweig.