Enviada em: 16/03/2019

O analfabetismo funcional é um fator alarmante no país, e tem estrita relação com a precária alfabetização da maioria dos brasileiros, somada a inserção de modalidades superficiais de ensino, tanto para nível médio, como para nível superior, a exemplo, temos as modalidades de Ensino a Distância (EAD), Educação de Jovens e Adultos (EJA), entre outros, implantados no Brasil para mascarar um problema maior que é a inserção da população no nível superior de ensino e mercado de trabalho.        A inconsistência presente na alfabetização da população a cima citada, relaciona-se com o baixo investimento na educação da primeira infância e na capacitação dos profissionais que educam esse público, observa-se que as crianças mudam de serie mesmo que estas não saibam lê e escrever, simplesmente por terem alcançado a idade para mudar e que a maioria dos educadores do ensino primário não possuem especialização na área de atuação.        No ensino médio e superior o quadro não é diferente, para que se cumpra dados estatísticos de inserção da população em nível superior de ensino, busca-se por métodos rápidos e práticos, a exemplo das modalidades de Ensino a Distância, que pouco se importa com o conhecimento adquirido ao longo dos anos de estudo, mas simplesmente em "jogar" profissionais de nível superior no mercado de trabalho, para que o Brasil cumpra com o seu papel de elevar o IDH do país.        Logo, levando-se em consideração o que foi mencionado, para que seja corrigido o problema do analfabetismo funcional, deve haver a revogação da Emenda Constitucional nº 95, para que se invista mais no ensino primário, na capacitação dos professores, nas melhorias salariais, atentando para didática do ensino prestado. Alem disso investir na construção de mais instituições publicas de nível fundamental, médio e superior, garantindo desta forma um acesso amplo e de qualidade na formação dos brasileiros.