Materiais:
Enviada em: 16/03/2019

A literatura jesuítica, no Brasil colonial, teve como vertente a catequização dos índios. Entretanto, tendo em vista as diferenças na forma de comunicação destes com os portugueses, inaugurou-se o primeiro processo educacional no Brasil: ensinar aos referidos a língua portuguesa. Assim, é notória a importância da educação desde muito tempo, todavia, hodiernamente, nota-se falhas no processo de ensino-aprendizagem, haja vista o crescimento de pessoas analfabetas funcionais. Como precursor de tal problemática, destaca-se o incentivo à utilização da internet como principal fonte de informação e falhas voltada à metodologia empregada pelos profissionais.    O advento da Globalização, os meios de comunicação se expandiram. A internet, por sua vez, ganhou destaque no âmbito mundial, sendo um dos principais meios para a veiculação de notícias. A característica intrínseca desta, em sua maioria, é a propagação de informações rápidas que não levam ao usuário uma reflexão aprofundada sobre o determinado assunto. Segundo o G1, em 2017, mais de 70% das pessoas que utilizam as redes sociais como fonte principal de informação, não conseguem ou têm dificuldade de ler notícias em jornais devido a mudança de linguagem e/ou outros fatores.   Além da questão voltada ao mal uso tecnologia, percebe-se que um dos fatores que exercem influência na problemática narrada são os métodos utilizados no processo de alfabetização. O documentário "Educação Para Todos" exibido na History Channel em 2017, evidenciou que, geralmente, um aluno que tem dificuldade em interpretar um texto no ensino médio possui falhas vindas da primeira série do fundamental. Muitos professores, por não possuírem especialização essencial, preocupam-se apenas que o aluno aprenda  a leitura de "palavras soltas", gerando, dessa maneira, posteriores deficiências nas interpretações de texto.      Sob a perspectiva do mestre educacional Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. À vista disso, cabe ao Ministério da Educação colocar uma nova obrigatoriedade no currículo dos professores que desejam ingressar na área de alfabetização, como a conclusão de uma especialização voltada para este processo. Assim, através de impostos, cabe ao Governo Federal disponibilizar, em todas as universidades, a referida. Outrossim, ao meio midiático, a divulgação, em horário nobre, sobre a importância da leitura convencional e os efeitos maléficos que a internet pode ter no que se refere ao analfabetismo funcional.