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Enviada em: 17/03/2019

O educador Paulo Freire, ao retratar a importância do ensino dizia que, se  educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco mudaria, ressaltando assim, um ser humano melhor mediante a aprendizagem. Nesse aspecto, é válido salientar a melhoria dos métodos educacionais no Brasil, do qual diminuiu os índices de apedeutismo. No entanto, o analfabetismo funcional ainda é abundante a cada ano e, além disso, tem raízes que surgem pelo mal incentivo a leitura que passam a gerar prejuízos pessoais, logo, torna-se um adversidade a ser superada.         A partir dessa perspectiva, é lastimável visar a maximização de pessoas analfabetas funcionais no Brasil. Nesse contexto, esse tipo de questão não está vinculado somente ao "saber ler", mas sim a interpretações de textos, ao desenvolvimento de críticas e a racionalidade. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, um entre quatro pessoas possuem essa tipologia de analfabetismo, cuja porcentagem equivale a 20,3% dos cidadãos, do qual a maior concentração se encontra no Nordeste, além da alta relevância dentro de universidades. Tais fatos desconstroem o mito da baixa escolaridade e mostram as deficiências do ensino que ainda precisam ser modificadas.        Além do mais, o problema está ligado a fatores familiares e culturais. Adentrando nisso, o hábito da leitura por intermédio dos jovens é desenvolvido por incentivos de seus núcleos familiares que, por sua vez, não atuam como auxiliadores e, desse modo, julgam as escolas ao invés de si mesmos. Ademais, essa precariedade acarreta em sérios problemas que envolvam críticas e interpretações sobre assuntos variados. Isso é mostrado no filme "A menina que roubava livros", no qua narra a história de uma garota que era ensinada pelo pai a ler em alemão, durante a Segunda Guerra Mundial. Com esses embasamentos, é refletida a importância da educação também em casa para ajudar futuramente.          Em suma, a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma na- ção. Desse modo, medidas são necessárias para resolver o impasse do analfabetismo funcional no Brasil. O Governo Federal em parceria com o MEC, deverá criar projetos por meio de investimentos governamentais em escolas e universidades que auxiliem no preparo de alunos com déficits, atribuídos a partir de aulas e, dessa forma, estarão mais preparados para o mercado de trabalho ou o mundo a acadêmico. Destarte, também será necessário que os mesmos desenvolvam novas bibliotecas nas cidades para estudantes que, mediante a verbas, sejam divulgadas por comerciais que demonstrem aos jovens as suas importâncias, do qual garantirão o hábito da leitura. Assim, as porcentagens serão reduzidas e os civis progredirão com intelectualidade.