Enviada em: 19/10/2017

Distinguir. Compreender. Perceber. Captar. Assimilar. Interpretar. Essas são algumas contantes que permeiam a discussão sobre o analfabetismo funcional no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a incompreensão de textos ainda é perceptível em boa parte da população brasileira. Nesse sentido, percebe-se que as escolas não estimulam a criança à leitura na proporção que deveriam e é importante haver mudanças nas leituras obrigatórias cobradas nas escolas. Nesse contexto, é importante salientar que para o cidadão conseguir interpretar textos é fundamental que desde cedo ele seja incentivado no colégio, pois é muito mais difícil o indivíduo se interessar pela leitura depois de adulto. Segundo O Globo, o brasileiro lê, em média, quatro livros por ano, o número é menor que de 2007, quando a média era de 4,7 livros. Ainda segundo a pesquisa, 75% da população nunca frequentou uma biblioteca na vida. Torna-se claro, nesse sentido, que as escolas não estão tendo sucesso em seu papel de despertar os jovens para a leitura.  Ademais, uma das causas do brasileiro não gostar de ler são os tipos de livros cobrados na leitura obrigatória das salas de aula, que são tidos pelos alunos como ''chatos'' e desestimulantes, como: Dom Casmurro, O Cortiço, Memórias de um Sargento de Milícias, etc. Com isso, é preciso que se mude o currículo escolar, que é o mesmo a quase cem anos, e se tornou uma ''fábrica de alunos''.  Fica evidente, portanto, que é preciso haver mudança na abordagem dos professores com os alunos, e uma reformulação do currículo escolar. Nesse sentido, faz-se necessário que a escola, por meio do diálogo, conversem com seus alunos para tentar entender e quebrar a resistência deles à leitura. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação, por meio de debates, reformule o currículo escolar, para que o aluno se interesse pelas obras, e absorva o máximo possível do conhecimento ensinado. Sendo relevante ainda, a mudança dos livros da atual leitura obrigatória cobrada. Só assim o analfabetismo funcional será diminuído.