Enviada em: 25/10/2017

Os analfabetos funcionais são indivíduos que embora saibam reconhecer letras e assimilar frases curtas, não são capazes de compreender textos. Em pesquisa recente, o Instituto Pró-Livro alertou que 50% dos seus entrevistados não leem livros porque não conseguem compreender o conteúdo, embora fossem tecnicamente alfabetizados. Campanhas de incentivo a leitura e a implementação de métodos de ensino que privilegiem o senso crítico são algumas das alternativas capazes de combater essa sombria realidade.          A leitura, nesse contexto, é a chave para para o aprendizado. É impossível ler um texto e assimilá-lo em todas as suas facetas sem a prática frequente da leitura. Não apenas a leitura-escolar, como também a leitura-lazer devem ser incentivadas pelos pais e professores - conjuntamente - desde os primeiros anos de vida e de escola, de modo que a leitura se transforme em um hábito transmigrado à vida adulta.          É necessário, além do mais, retirar os estudantes - seja do ensino médio, seja do ensino superior - do papel passivo que ocupam nas salas de aula, implementando métodos de ensino que os forcem a analisar textos e refletir. Debates sobre obras literárias e acadêmicas, análise de notícias e mesas redondas sobre os problemas locais são algumas das estratégias que podem ser privilegiadas no sistema de ensino público com o objetivo de aguçar o senso crítico dos alunos.          O analfabetismo funcional compromete as chances de um indivíduo em obter sucesso nos âmbitos profissional e acadêmico. Torna-se de extrema importância, por conseguinte, a introdução da leitura desde os primeiros anos anos de vida. Dessa forma, somente com consolidação desse hábito na vida diária dos brasileiros é que o analfabetismo funcional poderá ser erradicado e os indivíduos capazes, pois, de ler e escrever bem.