Enviada em: 28/10/2017

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio ( PNAD ), o analfabetismo alcança ainda 13 milhões de brasileiros acima de 15 anos, o que corresponde a 8,3% da população. Esse dado evidencia a preocupante realidade brasileira e alerta para a necessidade de se buscar caminhos para diminuir essa porcentagem. Isso porque os indivíduos que se encontram nesta situação possuem a vida social e profissional prejudicada.     A causa maior desse elevado número, principalmente de analfabetos funcionais, é uma educação de baixa qualidade. No Brasil a educação está voltada mais para quantidade do que qualidade, ou seja, tem um número adequado de escolas e professores, porém o ensino em si deixa a desejar, pois, as aulas, muitas vezes não são suficientes para desenvolver as competências necessárias aos estudantes e não há um acompanhamento eficiente que verifique a aprendizagem. A prova disso, é o enorme número de analfabetos funcionais que conseguem se formar e obter o diploma.    Todavia, esses indivíduos, que são incapazes de interpretar o que se lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, apresentam a vida social comprometida e o desenvolvimento profissional restringido. Isso ocorre devido aos baixos salários e piores empregos decorrentes da baixa instrução. Esse fato se reflete no país como um todo, visto que, com isso-- a oferta de mão de obra qualificada diminui e limita o crescimento econômico da nação-- o que deixa ainda mais claro o quanto esta situação é problemática.   Diante do exposto, na tentativa de modificar este panorama, a Secretaria de Educação de cada município, deve reunir grupos de professores de cada escola para juntos, organizarem um novo planejamento que busque uma forma mais eficiente de acompanhamento dos alunos e de dinamizar o processo educativo. Além disso, o Ministério de Educação e Cultura destinaria verba específica para monitoria e acompanhamento psicológico dos alunos com maior dificuldade e em fragilidade social. Junto a esse planejamento, pode-se incluir a aplicação das novas tecnologias da comunicação, que já estão em uso nos outros países e dão ótimos resultados.